Cada vez mais comuns no mercado de criptomoeadas, as stabelcoins estão na mira do Securities and Exchange Comission (SEC), nos Estados Unidos, para serem regulamentadas.
A medida, caso concretizada, vai trazer um ambiente mais seguro e pretende estabelecer o mercado cripto como uma nova classe de ativos, como analisa nosso advogado, Rodrigo Carvalho, que acompanha o assunto.
O advogado acredita que este movimento cria um ambiente mais propício ao envolvimento de grandes investidores, ainda que as operações com stablecoins sejam pouco transparentes. Veja mais detalhes a seguir.
Os riscos associados às stablecoins dizem respeito a segurança e legitimidade das operações, que ainda são erráticos e pouco transparentes.
Um exemplo recente envolvendo stablecoins foi a investigação do governo americano à Tether (principal stablecoin e terceira maior criptomoeda do mundo) devido a suspeitas quanto à robustez de seu lastro e se todas as emissões feitas possuem reserva na paridade adequada.
A regulamentação tende a prover um ambiente de maior segurança no que se refere às stablecoins, conferindo legitimidade às ações e às operações praticadas.
Este movimento cria um ambiente mais propício ao envolvimento de grandes investidores.
Considerando que a regulamentação vai oferecer uma maior legitimidade e segurança às transações envolvendo stablecoins, isso provavelmente trará maior relevância a esse mercado e atrairá mais investidores.
As moedas menos afetadas pela regulamentação são aquelas que possuem maior volatilidade na variação de valores, como o bitcoin, mas oferecem um ambiente de alto risco.
Com a regulamentação, a stablecoin passará a ser um ambiente mais seguro e caminha na direção de estabelecer o mercado cripto como uma nova classe de ativos.
Para finalizar, vale trazer um breve conceito das stablecoins, uma classe diferenciada de moedas digitais. O objetivo primário dessa moeda é oferecer menor volatilidade de preços, uma vez que são atreladas a um ou mais ativos de reserva.
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