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Transformações do e-commerce no setor fashion em tempos de crise
jun 05, 2020

Transformações do e-commerce no setor fashion em tempos de crise

A crise causada pela epidemia da Covid-19 trouxe mudanças expressivas para o e-commerce no setor fashion. A indústria têxtil vem sendo obrigada a reavaliar sua estratégia de mercado e cadeia produtiva.

As marcas estão buscando adaptar-se quanto a essas mudanças, reposicionando suas ações para o novo normal e para as exigências do segmento.

Nossa equipe de advogados elaborou um estudo inédito sobre o assunto. Um conteúdo detalhado que aponta os maiores desafios e as mudanças enfrentadas pelo mercado de Fashion Law.

Abaixo, você confere um trecho.

E-commerce no setor fashion em tempos de crise

No início do mês de maio, a marca de roupa Osklen anunciou coleção exclusiva de máscaras de pano pelo preço unitário de R$ 147,00. Chamada de Respect and Breath, a campanha de divulgação e vendagem prometia, a cada pack de máscaras vendido, doar uma cesta-básica para a comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Porém, o que mais chamou atenção foi o valor do produto.

A marca tem histórico de engajamento com produção e consumo sustentáveis. Contudo, a iniciativa foi recepcionada pelo público consumidor como mera demagogia e oportunismo, visto que o preço médio de cestas básicas é bem menor – girando em torno de R$ 80,00 – e que a pandemia, além das mortes, trouxe desemprego e redução de renda e, com isso, mais cautela sobre as opções de consumo, com gastos sendo voltados ao essencial: alimentação, produtos de higiene e medicamentos.

Este é um exemplo que demonstra o quanto a indústria da moda sente as dificuldades de se adaptar à nova realidade. Cabelo, maquiagem, fragrâncias, número de banhos, uso de roupas – muito do que fazemos em casa tem a ver com a produção da aparência para o público.

Como a rotina está concentrada no ambiente da casa, essas ações foram limitadas. Dada a quarentena e a necessidade do isolamento social, a indústria da moda e a indústria têxtil se veem forçadas a se ajustarem às mudanças de consumo para gerar receita e manter empregos.

Como tentativa de contornar a crise, busca-se explorar a necessidade de uso de máscaras compulsório para a circulação de pessoas no Rio e em São Paulo, para além de outras cidades e capitais Brasil afora -, tornando-se oportunidade de readaptação da cadeia produtiva às novas necessidades nacionais, o que, em contrapartida dá sobrevida a essas empresas.

Segundo dados publicados pela operadora de cartões Elo, de 19 de março a 1º de abril de 2020, as compras no segmento de vestuário caíram 78%2. Isso demonstra que a pandemia forçou as empresas a repensar radicalmente sobre as possibilidades de consumo e de prestação de serviços.

A solução encontrada é impulsionar o comércio eletrônico, também conhecido como e-commerce. Preparadas ou não, as empresas precisam se adequar à nova realidade, em que formas de venda, consumo e engajamento serão imperativas à sobrevivência do setor.

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