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Os NFTs viraram febre entre os colecionáveis
out 18, 2021

Os NFTs viraram febre entre os colecionáveis

Os NFTs viraram febre entre os colecionáveis. E o mundo ávido por novos ares. No dia seguinte de termos a notícia global de que a startup Sorare obteve o mais importante aporte da história da French Tech (680 milhões de dólares), soubemos que o Corinthians, time do coração de muitos paulistas, acabou por firmar uma parceria interessantíssima com a empresa francesa de “Fantasy Footbal”.

Para aqueles que não entenderam ainda do que se trata essa moda digital, estamos falando de uma empresa de NFT (non fungible token). É baseada na tecnologia blockchain, que comercializa cartinhas virtuais de jogadores de futebol (as ditas cartas raras preferencialmente), com possibilidades, também, de participar de games on-line.

Tudo isso com vistas a agregar valor à coleção do usuário.

Valor do NFT: escassez e paixão

E para que haja a confiança do público e engajamento, a tecnologia empregada permite garantir a autenticidade das cartas, capaz de construir, para queles que querem, a criação de álbuns raros e únicos.

Brincadeira de qualquer criança se transformou em business eficiente e desejado. Afinal, as redes sociais estão aí para trazer a ostentação ao colecionador.

Opiniões à parte, certo é que a agitação dos negócios novos nas startups começa a atrair grandes marcas e clubes de futebol, como Real Madrid, Paris Saint-Germain e, aqui, o Corinthians. Perceberam o tesouro que tem nas mãos: grandes lances e imagens dos jogadores e momentos.

Todos eles serão licenciantes, com um modelo de negócio que os garante um mínimo de rendimento na comissão de vendas de imagens de jogadores estrelas atuais, como Piqué, Griezmann Messi ou Neymar ou antigos.

Um exemplar único de Cristiano Ronaldo foi vendido a 250 mil Euros. Está aí o valor do NFT: a escassez e a paixão.

Marcas e licenciamento

Entra aqui um jurídico estratégico e cirúrgico, tendo em vista vários direitos comercializados: imagem, direito dos clubes, marcas, licenciamentos.

Para a Sorare, foi anunciado pelo jornal francês Le Monde ontem, que os cadastrados na plataforma já estão em números vertiginosos: 600.000 até agora e o número de jogadores também aumentou 30 vezes mais, o que multiplica o interesse na proteção de dados e desses fluxos.

Temos pouco a dizer sobre a natureza jurídica desses dados (se serão estruturados ou não). A  única certeza é de que todo tipo de insumo para esse “data driven business” já está disponível nesta modalidade esportiva.

Leia também: NFTs e Obras Audiovisuais.

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